Testes em animais :
Todo e qualquer experimento com animais cuja finalidade é a obtenção de um resultado seja de comportamento, medicamento, cosmético ou ação de substâncias químicas em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não envolver o ato da vivissecção.
Não é possível aceitarmos um comitê de ética
para experimentação animal, pois consideramos que não existe
ética nesse tipo de experimentação. Quando nos referimos aos
animais, independentemente da espécie, raça, cor ou sexo,
partimos do pressuposto que são vidas, sentem dor, medo e tudo
mais que podemos sentir.
Diferentemente do que muitos pensam, os animais
não estão aqui para nos servir. É nosso dever respeitá-los e
protegê-los como seres vivos.
Nem mesmo a utilização de animais na área
médico-científica é justificável, uma vez que já se sabe que a
utilização de animais em pesquisas é um retrocesso, um atraso
na evolução científica, além de ser um grande desperdício de
dinheiro público.
“De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas
em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o
pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou
bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a
aplicação. Albert Sabin reconhece que o fato de haver
realizado pesquisas em macacos Rhesus atrasou em mais de 10
anos a descoberta da vacina para a pólio.”
“As perigosas drogas Talidomida e DES foram
lançadas no mercado depois de serem testadas em animais.
Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado”
Já existem inúmeras métodos substitutivos eficientes e
eficazes que podem e já estão sendo usados nessa área. Isso
sem falar dos modernos processos de análise genômica e
sistemas biológicos in vitro, que vêm sendo muito bem
utilizado por pesquisadores brasileiros. Sem falar que
culturas de tecidos, provenientes de biópsia, cordões
umbilicais ou placentas descartadas, dispensam o uso de
animais. Vacinas também podem ser fabricadas a partir da
cultura de células do próprio homem.
A vivissecção envolve basicamente interesses
financeiros e políticos, e nem tanto científicos como se
pensava.
Quando um medicamento chega ao mercado, são os
consumidores as primeiras cobaias de fato, independentemente
da quantidade de testes conduzida previamente em animais.
Somente os humanos podem exibir efeitos desejáveis ou
colaterais na espécie para qualquer substância testada. A
indústria vivisseccionista não apenas coloca em risco nossas
vidas como impede que outras vidas sejam salvas.
Seguem Alguns Dados:
Várias diretrizes da União Européia foram
firmadas com o propósito de abolir os testes com animais,
dentre eles o terrível DL 50. Trata-se, portanto, de uma
tendência mundial, em que a preocupação com o bem-estar dos
animais de laboratório provoca discussões éticas no meio
acadêmico e científico.
Na Europa muitas
faculdades de medicina não utilizam mais animais, nem mesmo
nas matérias práticas como técnica cirúrgica e cirurgia,
oferecendo substitutivos em todos os setores.
Na Inglaterra e Alemanha, a utilização de animais na educação
médica foi abolida. Sendo que na Grã-Bretanha (Inglaterra,
País de Gales, Escócia e Irlanda) é contra a lei estudantes de
medicina praticarem cirurgia em animais. Note-se que os
médicos britânicos são comprovadamente tão competentes quanto
quaisquer outros.
A produção de anticorpos monoclonais por meio
de animais foi banida na Suíça, Holanda, Alemanha, Inglaterra
e Suécia.
Na Itália, entre 2000 e 2001 mais de um terço
das universidades abandonaram a utilização de animais para
fins didáticos. A Província de Sul de Tirol, Itália, proibiu a
experimentação em animais ao longo de seu território.
Nos EUA, mais de 100 faculdades de Medicina
(70%) não utilizam animais vivos nas aulas práticas. As
principais instituições de ensino da Medicina, como a Harvard,
Stanford e Yale julgam os laboratórios com animais
vivos desnecessários para o treinamento médico.
A abolição total dos testes em animais depende
única e exclusivamente de nós consumidores. Hoje, com as
informações disponíveis, podemos escolher entre produtos
testados e não testados em animais. Nós devemos pressionar e
exigir o fim da utilização de animais pelas empresas que ainda
insistem em utilizar esse método retrógrado, ineficiente e
cruel. Mas, mais importante ainda, é fazer com que as
indústrias saibam do nosso descontentamento com seus métodos
de pesquisa. Não adianta parar de usar um produto sem
comunicar a empresa sobre as razões que motivaram essa
decisão. Como consumidores, devemos exigir que nossas dúvidas
sejam devidamente sanadas, uma vez que toda e qualquer empresa
tem o dever de nos informar sobre o produto que estão
vendendo, desde a matéria prima, fabricação, até os testes.
Os Testes Mais Comuns
Teste de Irritação dos Olhos:
É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. Os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize, pois são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados. Para prevenir a que arranquem seus próprios olhos (auto-mutilação), os animais são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram suas pálpebras. Durante o período do teste, os animais sofrem de dor extrema, uma vez, que não são anestesiados. Embora 72 horas geralmente sejam suficientes para a obtenção de resultado, a prova pode durar até 18 dias. Muitas vezes, usam-se os dois olhos de um mesmo coelho para diminuir custos. As reações observadas incluem processos inflamatórios das pálpebras e íris, úlceras, hemorragias ou mesmo cegueira. No final do teste os animais são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas. No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para olhos humanos.
É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. Os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize, pois são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados. Para prevenir a que arranquem seus próprios olhos (auto-mutilação), os animais são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram suas pálpebras. Durante o período do teste, os animais sofrem de dor extrema, uma vez, que não são anestesiados. Embora 72 horas geralmente sejam suficientes para a obtenção de resultado, a prova pode durar até 18 dias. Muitas vezes, usam-se os dois olhos de um mesmo coelho para diminuir custos. As reações observadas incluem processos inflamatórios das pálpebras e íris, úlceras, hemorragias ou mesmo cegueira. No final do teste os animais são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas. No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para olhos humanos.
- a espessura, estrutura de tecido e bioquímica das córneas do coelho e do humano são diferentes;
- coelhos têm dutos lacrimais mínimos (quase não produzem lágrimas);
- resultados de testes são sujeitos às interpretações ambíguas;
- o que aparenta ser um dano grave para um técnico pode parecer brando para um outro.
Teste Draize de Irritação Dermal:
Consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva). Substâncias aplicadas à pele tosada do animal. Observam-se sinais de enrijecimento cutâneo, úlceras, edema etc..
Consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva). Substâncias aplicadas à pele tosada do animal. Observam-se sinais de enrijecimento cutâneo, úlceras, edema etc..
Teste LD 50:
Abreviatura do termo inglês Lethal Dose 50 Perercent (dose letal 50%). Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes. Cada teste LD 50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. A prova consiste em forçar um animal a ingerir uma determinada quantidade de substância, através de sonda gástrica. Isso muitas vezes produz a morte por perfuração. Os efeitos observados incluem dores angustiantes, convulsões, diarréia, dispnéia, emagrecimento, postura anormal, epistaxe, supuração, sangramento nos olhos e boca, lesões pulmonares, renais e hepáticas, coma e morte. Continua-se a administrar o produto, até que 50% do grupo experimental morra. A substância também pode ser administrada por via subcutânea, intravenosa, intraperitoneal, misturada à comida, por inalação, via retal ou vaginal. As cobaias utilizadas incluem ratos, coelhos, gatos, cachorros, cabras e macacos. No fim do teste, os animais que sobrevivem são sacrificados. Anualmente, cerca de 4 a 5 milhões de animais nos EUA são obrigados a inalar e a ingerir (por tubo inserido na garganta) loções para o corpo, pasta dental, amaciantes de roupa e outras substâncias potencialmente tóxicas. Mesmo quando o LD 50 é usado para testar substâncias claramente seguras, é praxe buscar a concentração que forçará a metade dos animais à morte. Assim os animais têm de ser expostos a exorbitantes quantidades da substâncias proporcionalmente impossíveis de serem ingeridas acidentalmente por um ser humano. Este teste não se constitui em método científico confiável, haja vista que os resultados são afetados pela espécie, idade, sexo dos animais, bem como as condições de alojamento, temperatura, hora do dia, época do ano e o método de administração da substância. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado através dos animais.
Abreviatura do termo inglês Lethal Dose 50 Perercent (dose letal 50%). Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes. Cada teste LD 50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. A prova consiste em forçar um animal a ingerir uma determinada quantidade de substância, através de sonda gástrica. Isso muitas vezes produz a morte por perfuração. Os efeitos observados incluem dores angustiantes, convulsões, diarréia, dispnéia, emagrecimento, postura anormal, epistaxe, supuração, sangramento nos olhos e boca, lesões pulmonares, renais e hepáticas, coma e morte. Continua-se a administrar o produto, até que 50% do grupo experimental morra. A substância também pode ser administrada por via subcutânea, intravenosa, intraperitoneal, misturada à comida, por inalação, via retal ou vaginal. As cobaias utilizadas incluem ratos, coelhos, gatos, cachorros, cabras e macacos. No fim do teste, os animais que sobrevivem são sacrificados. Anualmente, cerca de 4 a 5 milhões de animais nos EUA são obrigados a inalar e a ingerir (por tubo inserido na garganta) loções para o corpo, pasta dental, amaciantes de roupa e outras substâncias potencialmente tóxicas. Mesmo quando o LD 50 é usado para testar substâncias claramente seguras, é praxe buscar a concentração que forçará a metade dos animais à morte. Assim os animais têm de ser expostos a exorbitantes quantidades da substâncias proporcionalmente impossíveis de serem ingeridas acidentalmente por um ser humano. Este teste não se constitui em método científico confiável, haja vista que os resultados são afetados pela espécie, idade, sexo dos animais, bem como as condições de alojamento, temperatura, hora do dia, época do ano e o método de administração da substância. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado através dos animais.
Testes de Toxidade Alcoólica e Tabaco:
Animais são obrigados a inalar fumaça e se embriagar, para que depois serem dissecados, a fim de estudar os efeitos de suas substâncias no organismo. Mesmo sabendo que tais efeitos já são mais do que conhecidos.
Animais são obrigados a inalar fumaça e se embriagar, para que depois serem dissecados, a fim de estudar os efeitos de suas substâncias no organismo. Mesmo sabendo que tais efeitos já são mais do que conhecidos.
Experimentos de Comportamento e Aprendizado:
A finalidade é o estudo do comportamento de animais submetidos a todo tipo de privação (materna, social, alimentar, de água, de sono etc.), inflição de dor para observações do medo, choques elétricos para aprendizagem e indução a estados psicológicos estressantes. Muitos desses estudos são realizados através da abertura do cérebro em diversas regiões e da implantação de eletrodos no mesmo, visando ao estímulo de diferentes áreas para estudo fisiológico. Alguns exemplos: Animais têm parte do cérebro retirada e são colocados em labirintos para que achem a saída; animais com eletrodos implantados no cérebro são ensinados a conseguir comida apertando um botão, caso apertem um botão errado recebem um choque elétrico; animais operados e com estado meramente vegetativo são deixados durante dias inteiros em equilíbrio, sobre plataformas cercadas de água, para evitar que durmam. Filhotes recém nascidos são separados de suas mães etc..
A finalidade é o estudo do comportamento de animais submetidos a todo tipo de privação (materna, social, alimentar, de água, de sono etc.), inflição de dor para observações do medo, choques elétricos para aprendizagem e indução a estados psicológicos estressantes. Muitos desses estudos são realizados através da abertura do cérebro em diversas regiões e da implantação de eletrodos no mesmo, visando ao estímulo de diferentes áreas para estudo fisiológico. Alguns exemplos: Animais têm parte do cérebro retirada e são colocados em labirintos para que achem a saída; animais com eletrodos implantados no cérebro são ensinados a conseguir comida apertando um botão, caso apertem um botão errado recebem um choque elétrico; animais operados e com estado meramente vegetativo são deixados durante dias inteiros em equilíbrio, sobre plataformas cercadas de água, para evitar que durmam. Filhotes recém nascidos são separados de suas mães etc..
Experimentos Armamentistas:
Os animais são submetidos a testes de irradiação de armas químicas (apresentando sintomas como vômito, salivação intensa e letargia). São usados em provas biológicas (exposição à insetos hematófagos); testes balísticos (os animais servem de alvo); provas de explosão (os animais são expostos ao efeito bomba); testes de inalação de fumaça, provas de descompressão, testes sobre a força da gravidade, testes com gases tóxicos. São baleados na cabeça, para estudo da velocidade dos mísseis. Os animais normalmente usados são ovelhas, porcos, cães, coelhos, roedores e macacos. Os testes são executados meramente para testar a eficiência de armas de guerra, e não para aperfeiçoar o tratamento de vítimas de guerra.
Os animais são submetidos a testes de irradiação de armas químicas (apresentando sintomas como vômito, salivação intensa e letargia). São usados em provas biológicas (exposição à insetos hematófagos); testes balísticos (os animais servem de alvo); provas de explosão (os animais são expostos ao efeito bomba); testes de inalação de fumaça, provas de descompressão, testes sobre a força da gravidade, testes com gases tóxicos. São baleados na cabeça, para estudo da velocidade dos mísseis. Os animais normalmente usados são ovelhas, porcos, cães, coelhos, roedores e macacos. Os testes são executados meramente para testar a eficiência de armas de guerra, e não para aperfeiçoar o tratamento de vítimas de guerra.
Pesquisa de Programa Espacial:
Em geral são usados macacos e cães. Normalmente os animais são lançados ao espaço por meio de balões, foguetes, cápsulas espaciais, mísseis e pára-quedas. São avaliados os parâmetros fisiológicos das cobaias por meio de fios, agulhas, máscara etc.. Testes comportamentais e de força da gravidade também são realizados.
Em geral são usados macacos e cães. Normalmente os animais são lançados ao espaço por meio de balões, foguetes, cápsulas espaciais, mísseis e pára-quedas. São avaliados os parâmetros fisiológicos das cobaias por meio de fios, agulhas, máscara etc.. Testes comportamentais e de força da gravidade também são realizados.
Teste de Colisão: Os
animais são lançados contra paredes de concreto. Babuínos, fêmeas
grávidas e outros animais são arrebentados e mortos nesta prática.
Pesquisas Dentárias:
Os animais são forçados a manter uma dieta nociva com açúcares
durante três semanas ou têm bactérias introduzidas em suas bocas para
estimular a decomposição dos dentes. Depois disso, são submetidos aos
testes odontológicos. Muitas vezes, os animais têm suas gengivas descoladas e a arcada dentária removida. Os
animais mais usados são macacos, cães e camundongos.
Dissecação:
Animais são dissecados vivos nas universidades e outros centros de estudo.
Animais são dissecados vivos nas universidades e outros centros de estudo.
Cirurgias Experimentais e
Práticas Médico-Cirúrgicas:
Cães, gatos, macacos e porcos são usados como modelos experimentais para o desenvolvimento de novas técnicas-cirúrgicas ou aperfeiçoamento das já existentes. Cirurgias toráxicas, abdominais, ortopédicas, neurológicas, transplantes são constantemente realizadas. Não é raro ver animais mutilados, tendo seus membros quebrados, costurados, decapitado sem nenhum uso de anestesia!
Cães, gatos, macacos e porcos são usados como modelos experimentais para o desenvolvimento de novas técnicas-cirúrgicas ou aperfeiçoamento das já existentes. Cirurgias toráxicas, abdominais, ortopédicas, neurológicas, transplantes são constantemente realizadas. Não é raro ver animais mutilados, tendo seus membros quebrados, costurados, decapitado sem nenhum uso de anestesia!
Experimentação Animal na Educação:
São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais em universidades brasileiras: observação de fenômenos fisiológicos e comportamento a partir da administração de drogas; estudos comportamentais de animais em cativeiro; conhecimento da anatomia interna; e desenvolvimento de habilidades e técnicas cirúrgicas. Os experimentos são comuns em cursos de Medicina Humana e veterinária, Odontologia, Psicologia, Educação Física, Biologia, Química, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica. Essas práticas vêm sendo severamente criticadas por educadores e profissionais. Seus argumentos são de ordem ética e, em alguns casos, técnica, levantados em favor de educação mais inteligente e responsável. Abaixo estão descrições breves dos experimentos mais encontrados nas universidades:
São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais em universidades brasileiras: observação de fenômenos fisiológicos e comportamento a partir da administração de drogas; estudos comportamentais de animais em cativeiro; conhecimento da anatomia interna; e desenvolvimento de habilidades e técnicas cirúrgicas. Os experimentos são comuns em cursos de Medicina Humana e veterinária, Odontologia, Psicologia, Educação Física, Biologia, Química, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica. Essas práticas vêm sendo severamente criticadas por educadores e profissionais. Seus argumentos são de ordem ética e, em alguns casos, técnica, levantados em favor de educação mais inteligente e responsável. Abaixo estão descrições breves dos experimentos mais encontrados nas universidades:
Miografia:
Um músculo esquelético, geralmente da perna, é retirado da rã ainda
viva para estudar a resposta fisiológica a estímulos elétricos.
Sistema Nervoso:
Uma rã é decapitada e um instrumento pontiagudo é introduzido
repetidamente na sua espinha dorsal, observando-se o movimento dos
músculos esqueléticos do restante do corpo.
Sistema Cardiorespiratório:
Um cão é anestesiado, tem seu tórax aberto e observa-se os movimentos
pulmonares e cardíacos. Em seguida aplicam-se drogas, como adrenalina e
acetilcolina, para análise da resposta dos movimentos cardíacos. Outras
intervenções podem ser realizadas. Por fim, o animal é morto.
Anatomia Interna:
Diversos animais podem ser utilizados para tal finalidade. Geralmente
são mortos ou são sacrificados como parte do exercício, com éter ou
anestesia intravenosa.
Estudos Psicológicos:
Ratos, porcos-da-índia ou pequenos macacos podem ser utilizados como
instrumento de estudo. São vários os experimentos realizados. Privação
de alimentos ou água (caixa de Skinner, por exemplo); experimentos com
cuidado materno (a prole é separada dos genitores); indução de estresse
(utilizando-se choques elétricos, por exemplo); comportamento social em
indivíduos artificialmente debilitados ou caracterizados. Alguns animais
são mantidos durante toda a vida em condições de experimentos, outros
são mortos pelas condições extremas de estresse ou quando não podem mais
ser reutilizados.
Habilidades Cirúrgicas: Muitos animais, geralmente vivos, podem utilizados para estas práticas.
Farmacologia: Geralmente pequenos mamíferos, como ratos e camundongos. Drogas são injetadas intravenosas, intramuscular ou diretamente no estômago
(via trato digestivo por catéter ou injeção). Os efeitos são visualizados e registrados.
Fontes: FBAV e Livro "A verdadeira Face da Experimentação Animal"
- Sergio Greif & Thales Tréz
Avanços Médico-Científicos SEM a Experimentação em Animais
01) Descoberta da relação entre colesterol e doenças cardíacas.
02)
Descoberta da relação entre o hábito de fumar e o câncer, e a nutrição e câncer.
03)
Descoberta da relação entre hipertensão e ataques cardíacos.
04)
Descoberta das causas de traumatismos e os meios de prevenção.
05)
Elucidação das muitas formas de doenças respiratórias.
06)
Isolamento do vírus da AIDS.
07)
Descoberta dos mecanismos de transmissão da AIDS.
08)
Descoberta da penicilina e seus efeitos terapêuticos em várias doenças.
09)
Descoberta do Raio-X.
10)
Desenvolvimento de drogas anti-depressivas e anti-psicóticas.
11)
Desenvolvimento de vacinas, como a febre amarela.
12)
Descobrimento da relação entre exposição química e seus efeitos nocivos.
13)
Descoberta do Fator RH humano.
14)
Descoberta do mecanismo de proteína química nas células, incluindo substâncias nucléicas.
15)
Desenvolvimento do tratamento hormonal para o câncer de próstata.
16)
Descoberta dos processos químicos e fisiológicos do olho.
17)
Interpretação do código genético e sua função na síntese de proteínas.
18)
Descoberta do mecanismo de ação dos hormônios.
19) Entendimento da bioquímica do colesterol e "hipercolesterolemia" familiar.
20)
Produção de "humulina", cópia sintética da insulina humana, que causa menos reações alérgicas.
21)
Entendimento da anatomia e fisiologia humana.
Fonte: "Physicians Committee for Responsible Medicine"
50 Conseqüências Fatais da Experimentação em Animais
01)
Pensava-se que fumar não provocava câncer, porque câncer relacionado ao
fumo é difícil de ser reproduzido em animais de laboratório. As pessoas
continuam fumando e morrendo de câncer. (2)
02)
Embora haja evidências clínicas e epidemiológicas de que a exposição à
benzina causa leucemia em humanos, a substância não foi retida como
produto químico industrial. Tudo porque testes apoiados pelos
fabricantes para reproduzir leucemia em camundongos a partir da
exposição à benzina falharam. (1)
03)
Experimentos em ratos, hamsters, porquinhos-da-índia e macacos não
revelaram relação entre fibra de vidro e câncer. Não até 1991, quando,
após estudos em humanos, a OSHA - Occupational, Safety and Health
Administration - os rotulou de cancerígenos (1)
04)
Apesar de o arsênico ter sido reconhecido como substância cancerígena
para humanos por várias décadas, cientistas encontraram poucas
evidências em animais. Só em 1977 o risco para humanos foi estabelecido
(6), após o câncer ter sido reproduzido em animais de laboratório. (7)
(8) (9)
05)
Muitas pessoas expostas
ao amianto morreram, porque cientistas não conseguiram produzir câncer
pela exposição da substância em animais de laboratório.
06)
Marca-passos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento
adiado, devido a diferenças fisiológicas entre humanos e os animais para
os quais os aparelhos haviam sido desenhados.
07)
Modelos animais de doenças cardíacas falharam em mostrar que colesterol
elevado e dieta rica em gorduras aumentam o risco de doenças
coronárias. Em vez de mudar hábitos alimentares para prevenir a doença,
as pessoas mantiveram seus estilos de vida com falsa sensação de
segurança.
08) Pacientes receberam medicamentos inócuos ou prejudiciais à saúde, por causa dos resultados de modelos de derrame em animais.
09)
Erroneamente, estudos em animais atestaram que os Bloqueadores Beta não
diminuiriam a pressão arterial em humanos, o que evitou o
desenvolvimento da substância (10) (11) (12). Até mesmo os
vivisseccionistas admitiram que os modelos de hipertensão em animais
falharam nesse ponto. Enquanto isso, milhares de pessoas foram vítimas
de derrame.
10)
Cirurgiões pensaram que haviam aperfeiçoado a Keratotomia Radial
(cirurgia para melhorar a visão) em coelhos, mas o procedimento cegou os
primeiros pacientes humanos. Isso porque a córnea do coelho tem
capacidade de se regenerar internamente, enquanto a córnea humana se
regenera apenas superficialmente. Atualmente, a cirurgia é feita apenas
na superfície da córnea humana.
11)
Transplantes combinados de coração e pulmão também foram
"aperfeiçoados" em animais, mas os primeiros três pacientes morreram nos
23 dias subseqüentes à cirurgia (13). De 28 pacientes operados entre
1981 e 1985, 8 morreram logo após a cirurgia, e 10 desenvolveram
Bronquiolite Obliterante , uma complicação pulmonar que os cães
submetidos aos experimentos não contraíram. Dos 10, 4 morreram e 3 nunca
mais conseguiram viver sem o auxílio de um respirador artificial.
Bronquiolite obliterante passou a ser o maior risco da operação (14)
12)
Ciclosporin A inibe a rejeição de órgãos e seu desenvolvimento foi um
marco no sucesso dos transplantes. Se as evidências irrefutáveis em
humanos não tivessem derrubado as frágeis provas obtidas com testes em
animais, a droga jamais teria sido liberada. (15)
13)
Experimentos em animais falharam em prever toxidade nos rins do
anestésico geral metoxyflurano. Muitas pessoas que receberam o
medicamento perderam todas as suas funções renais.
14) Testes em animais atrasaram o início da utilização de relaxantes musculares durante anestesia geral.
15) Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com antibióticos.
16)
Mais da metade dos 198 medicamentos lançados entre 1976 e 1985 foram
retirados do mercado ou passaram a trazer nas bulas efeitos colaterais,
que variam de severos a imprevisíveis (16). Esses efeitos incluem
complicações como disritmias letais, ataques cardíacos, falência renal,
convulsões, parada respiratória, insuficiência hepática e derrame, entre
outros.
17)
Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, testado em ratos,
macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram após tomar
a droga.
18)
Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães. A
droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos.
19)
Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado a insuficiência
renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados em
animais não apontaram efeitos colaterais.
20)
Amrinone, medicamento para insuficiência cardíaca, foi testado em
inúmeros animais e lançado sem restrições. Humanos desenvolveram
trombocitopenia, ou seja, ausência de células necessárias para
coagulação.
21)
Fialuridina, uma medicação antiviral, causou danos no fígado de 7 entre
15 pessoas. Cinco acabaram morrendo e as outras duas necessitaram de
transplante de fígado. (17) A droga funcionou bem em marmotas. (18) (19)
22)
Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos, cães e
coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo o mundo após a
descoberta de que causa paralisia e cegueira em humanos.
23)
A medicação para a doença do coração Eraldin provocou 23 mortes e casos
de cegueira em humanos, apesar de nenhum efeito colateral ter sido
observado em animais. Quando lançado, os cientistas afirmaram que houve
estudos intensivos de toxidade em testes com cobaias. Após as mortes e
os casos de cegueira, os cientistas tentaram sem sucesso desenvolver em
animais efeitos similares aos das vítimas. (20)
24)
Opren, uma droga para artrite, matou 61 pessoas. Mais de 3500 casos de
reações graves têm sido documentados. Opren foi testado sem problemas em
macacos e outros animais.
25) Zomax, outro medicamento para artrite, matou 14 pessoas e causou sofrimento a muitas.
26)
A dose indicada de isoproterenol, medicamento usado para o tratamento
de asma, funcionou em animais. Infelizmente, foi tóxico demais para
humanos, provocando na Grã-Bretanha a morte de 3500 asmáticos por
overdose. Os cientistas ainda encontram dificuldades de reproduzir
resultados semelhantes em animais. (21) (22) (23) (24) (25) (26)
27)
Metisergide, medicamento usado para tratar dor de cabeça, provoca
fibrose retroperitonial ou severa obstrução do coração, rins e veias do
abdômen. (27) Cientistas não estão conseguindo reproduzir os mesmos
efeitos em animais. (28)
28)
Suprofen, uma droga para artrite, foi retirada do mercado quando
pacientes sofreram intoxicação renal. Antes do lançamento da droga, os
pesquisadores asseguraram que os testes tiveram (29) (30) "perfil de
segurança excelente, sem efeitos cardíacos, renais ou no SNC (Sistema
Nervoso Central) em nenhuma espécie".
29)
Surgam, outra droga para artrite, foi designada como tendo fator
protetor para o estômago, prevenindo úlceras, efeito colateral comum de
muitos medicamentos contra artrite. Apesar dos resultados em testes
feitos em animais, úlceras foram verificadas em humanos (31) (32).
30)
O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em 1979, o
medicamento foi retirado do mercado depois que 24 pessoas morrerem por
insuficiência hepática causada pela droga. (33) (34)
31)
Perexilina, medicamento para o coração, foi retirado do mercado quando
produziu insuficiência hepática não foi prognosticada em estudos com
animais. Mesmo sabendo que se tratava de um tipo de insuficiência
hepática específica, os cientistas não conseguiram induzi-la em animais.
(35)
32)
Domperidone, droga para o tratamento de náusea e vômito, provocou
batimentos cardíacos irregulares em humanos e teve que ser retirada do
mercado. Cientistas não conseguiram produzir o mesmo efeito em cães,
mesmo usando uma dosagem 70 vezes maior. (36) (37)
33)
Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu
insuficiência cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães,
que não manifestaram os mesmos sintomas. (38) (39)
34)
A droga Carbenoxalone deveria prevenir a formação de úlceras gástricas,
mas causou retenção de água a ponto de causar insuficiência cardíaca em
alguns pacientes. Depois de saber os efeitos da droga em humanos, os
cientistas a testaram em ratos, camundongos, macacos e coelhos, sem
conseguirem reproduzir os mesmos sintomas. (40) (41)
35) O antibiótico Clindamicyn é responsável por uma condição intestinal em humanos chamada colite
pseudomembranosa. O medicamento foi testado em ratos e cães, diariamente, durante um ano.
As cobaias toleraram doses 10 vezes maiores que os seres humanos. (42) (43) (44)
36) Experiências em animais não comprovaram a eficácia de drogas como o valium, durante ou depois de seu desenvolvimento (45) (46)
37)
A companhia farmacêutica Pharmacia & Upjohn descontinuou testes
clínicos dos comprimidos de Linomide (roquinimex) para o tratamento de
esclerose múltipla, após oito dos 1200 pacientes sofrerem ataques
cardíacos em conseq¸ência da medicação. Experimentos em animais não
previram esse risco.
38)
Cylert (pemoline), um medicamento usado no tratamento de Déficit de
Atenção/Hiperatividade, causou insuficiência hepática em 13 crianças.
Onze delas ou morreram ou precisaram de transplante de fígado.
39)
Foi comprovado que o Eldepryl (selegilina), medicamento usado no
tratamento de Doença de Parkinson, induziu um grande aumento da pressão
arterial dos pacientes. Esse efeito colateral não foi observado em
animais, durante o tratamento de demência senil e desordens endócrinas.
40)
A combinação das drogas para dieta fenfluramina e dexfenfluramina -
ligadas a anormalidades na válvula do coração humano - foram retiradas
do mercado, apesar de estudos em animais nunca terem revelado tais
anormalidades. (47)
41)
O medicamento para diabetes troglitazone, mais conhecido como Rezulin,
foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou
lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu que ao menos um
paciente morreu e outro teve que ser submetido a um transplante de
fígado. (48)
42)
Há séculos a planta Digitalis tem sido usada no tratamento de problemas
do coração. Entretanto, tentativas clínicas de uso da droga derivada da
Digitalis foram adiadas porque a mesma causava pressão alta em animais.
Evidências da eficácia do medicamento em humanos acabaram invalidando a
pesquisa em cobaias. Como resultado, a digoxina, um análogo da
Digitalis, tem salvo inúmeras vidas. Muitas outras pessoas poderiam ter
sobrevivido se a droga tivesse sido lançada antes. (49) (50) (51) (52)
43)
FK506, hoje chamado Tacrolimus, é um agente anti-rejeição que quase
ficou engavetado antes de estudos clínicos, por ser extremamente tóxico
para animais. (53) (54) Estudos em cobaias sugeriram que a combinação de
FK506 com cyclosporin potencializaria o produto. (55) Em humanos
ocorreu exatamente o oposto. (56)
44)
Experimentos em animais sugeriram que os corticosteróides ajudariam em
casos de choque séptico, uma severa infecção sang¸ínea causada por
bactérias. (57) (58). Em humanos, a reação foi diferente, tendo o
tratamento com corticosteróides aumentado o índice de mortes em casos de
choque séptico. (59)
45)
Apesar da ineficácia da penicilina em coelhos, Alexander Fleming usou o
antibiótico em um paciente muito doente, uma vez que ele não tinha
outra forma de experimentar. Se os testes iniciais tivessem sido
realizados em porquinhos-da-índia ou em hamsters, as cobaias teriam
morrido e talvez a humanidade nunca tivesse se beneficiado da
penicilina. Howard Florey, ganhador do Premio Nobel da Paz, como
co-descobridor e fabricante da penicilina, afirmou: "Felizmente não
tínhamos testes em animais nos anos 40. Caso contrário, talvez nunca
tivéssemos conseguido uma licença para o uso da penicilina e,
possivelmente, outros antibióticos jamais tivessem sido desenvolvidos.
46) No início de seu desenvolvimento, o flúor ficou retido como preventivo de cáries, porque causou câncer em ratos. (60) (61) (62)
47)
As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois
de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram
com o resultado (*nota do tradutor: A Talidomina foi desenvolvida em
1954 destinada a controlar ansiedade, tensão e náuseas. Em 1957 passou a
ser comercializada e em 1960 foram descobertos os efeitos teratogênicos
provocados pela droga, quando consumida por gestantes: durante os 3
primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a
focomelia que é o encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os
semelhantes aos de focas.)
48)
Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobre a rapidez com
que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação, pacientes
não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas abreviadas.
49)
De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o
desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio
e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que
receberam a aplicação.
50)
Muitos pesquisadores que trabalham com animais ficam doentes ou morrem
devido à exposição a microorganismos e agentes infecciosos inofensivos
para animais, mas que podem ser fatais para humanos, como por exemplo o
vírus da Hepatite B.
Tempo, dinheiro e
recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam ter
sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos,
pesquisas in-vitro, autópsias, acompanhamento da droga após o lançamento
no mercado, modelos computadorizados e pesquisas em genética e
epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam
resultados precisos.
Importante salientar que
experiências em animais têm exaurido recursos que poderiam ter sido
dedicados à educação do público sobre perigos para a saúde e como
preservá-la, diminuindo assim a incidência de doenças que requerem
tratamento.
Experimentação Animal não
faz sentido. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes
para seres humanos está na ciência que tem como base os seres humanos.
As Alternativas
O que são alternativas?
Definimos
alternativas como recursos educacionais ou abordagens educativas que
substituam o uso de animais ou complementem práticas humanitárias de
ensino. A educação
humanitária no ensino de ciências pode ser encontrada quando:
- estudantes são respeitados em sua liberdade de escolha e opinião
- animais não são submetidos a sofrimento ou mortos em praticas educativas
- os objetivos educacionais são obtidos utilizando-se métodos e abordagens
alternativas
- a educação estimula a visão holística e o respeito à vida
Alternativas são Inovadoras: A
adoção de métodos alternativos mantém a educação atualizada e
sincronizada com o progresso tecnológico, com o desenvolvimento de
métodos de ensino e contribuem para o pensamento ético. Mostram o
respeito para com as considerações éticas dos professores e estudantes, e
para com os animais. Com várias alternativas, os estudantes podem
aprender em seu próprio ritmo. A qualidade da educação é acentuada,
criando um ambiente saudável de aprendizagem com o mínimo de conflitos
negativos, distração ou complicação. Muitos métodos humanitários de
ensino são simples, previsíveis e repetitíveis, de modo que princípios
experimentais e objetivos posam ser aprendidos eficientemente. A
auto-experimentação pode ser altamente memorizável e divertida, e
alternativas
avançadas como realidade virtual e multimídia são
excitantes no uso.
Alternativas são Eficientes: O
uso de alternativas e uma combinação de cuidados específicos no ensino
possibilitam o alcance dos objetivos de ensino de qualquer prática com
animais. Além do mais, estudos publicados que têm avaliado a eficiência
de métodos alternativos tem mostrado que os estudantes que optam por
alternativas aprendem tão bem quanto, e em alguns casos melhor, que os
estudantes que utilizam o método tradicional de experimentação animal.
Alternativas são mais econômicas também: muitas alternativas e mesmo
métodos de ensino são baratas quando comparadas ao gasto com a
manutenção, compra ou criação de animais. Outras alternativas requerem
um gasto inicial considerável, mas os benefícios do investimento são
aparentemente imediatos, e os custos podem ser cobertos à longo
prazo, pois poupam o gasto exigido com o uso de
animais.
Modelos e Simuladores: Modelos
e simuladores mecânicos podem ser muito úteis ao estudo de anatomia,
fisiologia e cirurgia. Eles vão de modelos simples e baratos à
equipamentos computadorizados. Modelos mecânicos como simuladores de
circulação podem oferecer uma excelente visão de processos fisiológicos,
e simuladores de pacientes ligados à computadores e manequins, e
controles sofisticados de operação estão substituindo cada vez mais o
uso de animais no treinamento médico.
Filmes e Vídeos Interativos: Filmes
são baratos, fáceis de se obter, duradouros e fáceis de usar. Eles
oferecem a possibilidade de repetição, utilizando câmera lenta, e
mostrando detalhes em closes. A adição de gráficos, animações e
elementos interativos podem acentuar o seu valor educativo; e com faixas
audio-visuais os estudantes podem acompanhar uma gravação de um
experimento enquanto monitoram os equipamentos que registram os detalhes
do experimento.
Simulação Computadorizadas e Realidade Virtual: Alternativas
computadorizadas podem ser altamente interativas e incorporar outros
meios como gráficos de alta qualidade, filmes, e frequentemente CD Roms.
Eles podem ser baseados em dados experimentais atuais ou serem gerados
de equações clássicas, e podem incluir variação biológica. Alguns
permitem a adaptação pelos professores, de modo a possibilitar os
objetivos específicos da aula. A aprendizagem através de computadores
não apenas permite a exploração de disciplinas por novos caminhos e em
grande profundidade, como também capacita os estudantes para um futuro
onde a Informação-Tecnologia terão um papel dominante. Desenvolvimentos
no campo da realidade virtual têm possibilitado o uso de técnicas de
imagem de alta qualidade no
trabalho de diagnóstico e tratamento no estudo e
prática de medicina humana. Com as técnicas disponíveis atualmente, o
desenvolvimento de novas alternativas computadorizadas e o
aperfeiçoamento de produtos existentes é quase ilimitado.
Auto-Experimentação:
Estudantes de biologia e medicina de muitas
universidades participam ativamente em práticas cuidadosamente
supervisionadas onde eles são os animais experimentais para o estudo de
fisiologia, bioquímica e outras áreas. Ingerindo substâncias como café
ou açúcar, administrando drogas como diuréticos, e usando eletrodos
externos para a mensuração de velocidade de sinais nervosos estão entre
os muitos testes que podem ser aplicados em si mesmo ou nos colegas.
Uso Responsável de Animais: Para
estudantes que precisam de experiências práticas com animais, tais
necessidades podem ser supridas de diversas maneiras humanitárias.
Animais que morreram naturalmente, ou que sofreram eutanásia por motivos
clínicos, ou que foram mortos em estradas, etc., são utilizados em
algumas universidades para o estudo de anatomia e cirurgia. Para
estudantes que precisam do uso de animais vivos, a prática clínica é o
método mais aplicado e humanitário; em alguns cursos de veterinária, por
exemplo, a habilidade cirúrgica é aprendida pelos estudantes através de
operações severamente supervisionadas em pacientes animais, em clínicas
veterinárias.
Estudos de Campo e de Observação:
Existe uma gama ilimitada de práticas alternativas que podem ser
aplicadas através do estudo em campo. Animais selvagens e domésticos, e
obviamente humanos, oferecem oportunidades para o estudo prático não
invasivo e não prejudicial no estudo de zoologia, anatomia, fisiologia,
etologia, epidemiologia e ecologia. Tais métodos podem estimular os
estudantes a reconhecerem suas responsabilidades sociais e ambientais.
Experiências
In Vitro:
Muitos
procedimentos bioquímicos envolvendo tecido animal podem ser
adequadamente experimentados em cultura de tecidos. Outros métodos in
vitro, particularmente em toxicologia, podem ser utilizados
microorganismos, cultura de células, substituindo o uso de animais e
oferecendo excelente preparação para profissões em pesquisas humanas.
Fonte
Interniche Brasil
Legislação
De acordo com a
Lei de nº 9.605, de 13 de Fevereiro, de 1998, as
experimentações em animais são ilegais quando existirem recursos alternativos.
Capítulo V - Dos Crimes Contra o Meio Ambiente
Seção I - Dos Crimes contra a Fauna
Art. 32º Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
§1º Incorre nas
mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo,
ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos
alternativos.
§2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
Objeção de Consciência
Nenhum aluno precisa participar de aulas que envolvam
animais
vivos. Nenhum professor, ou diretor, pode puni-los,
tirar pontos ou reprová-los por isso, pois você está amparado pela lei.
Isso se chama Objeção de Consciência. A objeção de consciência
indica o grau de consciência social em um Estado, a liberdade dos
cidadãos desse mesmo Estado, bem como a intensidade da intervenção do
Estado na esfera particular dos cidadãos. É oportunidade para a prática
da democracia. Imprima e leve consigo a lei a seguir, isso lhe garantirá o direito de não fazer essas aulas:
Constituição - Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º
§2º Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei.
§3º Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
§6º É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.
A
ação individual é muito importante, porque há pouco histórico de
resistência de estudantes à prática de experimentação animal no Brasil.
Portanto é um campo novo, em que estudantes como você serão pioneiros.
Suas ações vão fundamentar ações futuras. Sugerimos que você forme um
grupo em sua universidade que se oponha ao uso de animais. Veja
informações de apoio ao estudante no site do
Interniche Brasil.
O Que Fazer
Você gostaria que os testes em animais acabassem?
- Evite usar os produtos testados em animais;
- Conscientize as pessoas a não usarem produtos testados em animais;
- Envie e-mails às empresas que testam informando que deixarão de usar os produtos enquanto elas testarem em animais;
- Mobilize as pessoas ao seu redor a fazer o mesmo;
- Exija das empresas que parem os testem em animais;
- Incentive à adoção de métodos substitutivos.
AULAS
Você é contra e quer que as faculdades parem de usar animais durante as aulas?
- Pesquise e apresente alternativas aos coordenadores do curso;
- Denuncie as aulas que inflijam às normas do tratamento ético aos animais e lute para o fim da experimentação;
- Junte-se aos colegas que não são a favor das aulas e formem um grupo de ação;
-
Envie cartas ao professor responsável, diretor, coordenador do centro,
ou à algum membro do Comitê de Ética no Uso de Animais (se existir) pela
disciplina solicitando métodos alternativos para finalidades didáticas;
- Ninguém poderá lhe banir, reprovar ou prejudicar por se recusar a assistir as aulas (objeção de consciência);
-
Fotografe e/ou filme os animais antes, durante e depois das aulas -
provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.
Como
eu posso saber se a empresa que não consta na lista da PEA
testa em animais?
É importante que você
escreva para as empresas que não estão nas listas, pedindo
informação sobre os testes. Não aceite respostas por telefone.
Peça que escrevam um e-mail ou carta, assim você terá um
documento comprovando suas respostas.
Mas cuidado, nem sempre as
empresas que testam em animais afirmam isso claramente, dando
a falsa impressão de que os testes não são feitos em animais.
Muitas omitem tal informação. Infelizmente estamos sujeitos a
declarações falsas.
Não podemos esquecer que muitas
empresas enviam seus produtos para laboratórios terceirizados
que realizam seus testes em animais. Neste caso, a empresa
testa, porém muitas poderão afirmar que não. Como
consumidores, devemos exigir que nossas dúvidas sejam
devidamente sanadas, uma vez que toda e qualquer empresa tem o
direito e o dever de nos informar sobre o produto que estamos
consumindo, desde o processo de fabricação até o teste do
produto.
Vale ressaltar que os testes de
cosméticos e produtos de limpeza, em animais, é absolutamente
inútil. Já existem no mercado alternativas eficientes e
eficazes que substituem esses métodos antiquados e cruéis.
Porém, muitas empresas, por puro interesse econômico, insistem
em não adotá-los.
Como posso
ajudar a parar com os testes em animais?
É importante boicotar os produtos
testados em animais e substituí-los por outros que não são
testados em animais. Mas, mais importante ainda é deixar as
indústrias saberem sobre o nosso descontentamento com seus
métodos de pesquisa. Não adianta deixarmos de usar um produto
e não comunicar à empresa as razões pelas quais não os
utilizaremos mais.
Por enquanto, o que todos nós
podemos e devemos fazer é:
- pressionar as empresas a
pararem de testar em animais.
- consumir produtos que não foram
testados em animais:
Clique Aqui
- divulgar as listas de empresas
que testam em animais:
Clique Aqui
- divulgar as listas de empresas
que não testam em animais:
Clique Aqui
- divulgar todas as informações
referentes a testes em animais:
Clique Aqui
Certamente, em breve, os testes
em animais irão ser suspensos, mas isso só depende de nós
consumidores!
Fonte: Pea
Fonte: Pea
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